Pesquisar este blog

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Anticoncepcional: o veneno em forma de remédio.


Há anos a medicina humana faz uso de medicamentos anticoncepcionais como forma de prevenção de gravidez. Da mesma forma, em meados de 1990 diversos tutores de animais começaram a optar pelo uso desses medicamentos a fim de controlar os índices de natalidade entre eles.
Incentivados pelas propagandas da indústria farmacêutica e seduzidos pelo baixo custo desses medicamentos, muitos tutores fizeram uso desses anticoncepcionais em seus animais sem nunca se questionarem do mal que estavam causando a eles.
E você? Sabe como agem tais medicamentos no organismo de seu animal?
Os anticoncepcionais são medicamentos utilizados para impedir a prenhez, formulados a base de hormônios sintéticos que imitam a ação dos hormônios naturais no organismo, manipulando o ciclo estral, impedindo o cio. O organismo é um sistema que busca sempre o equilíbrio, e os hormônios participam ativamente da homeostasia (equilíbrio orgânico).  A utilização de anticoncepcionais gera uma modificação desse equilíbrio, e predispõe o animal ao desenvolvimento ou agravo de condições como tumores de mama ou piometrite.

O desequilíbrio orgânico causado por tais medicamentos, também pode ser gerado por rações que possuam em sua composição disruptores endócrinos (agrotóxicos, por exemplo), substâncias que interferem na ação ou produção dos hormônios. Além dos hormônios sexuais, outros hormônios podem ser afetados por esses componentes e gerar doenças.

A melhor forma de impedir a prenhez será sempre a castração, onde são retirados os ovários e o útero, diminuindo drasticamente a possibilidade de desenvolvimento de algumas patologias, e impedindo completamente outras.

A Veterinária Dr. Fiel reitera que é contra o uso de medicamentos anticoncepcionais em animais e alerta: o que gera economia hoje pode gerar gastos e muito sofrimento no futuro.

Seja fiel a quem te ama. 

Alexandre Kühner - Médico Veterinário - CRMV 11.737 RJ

domingo, 22 de maio de 2016

Alimentação Natural: dos mitos aos benefícios!


Durante anos nossos animais de estimação se alimentaram somente de produtos industrializados e viveram super saudáveis, certo? Errado!

Ao contrário do que muita gente diz por aí alimentar seu animal de estimação durante toda sua vida com um só tipo de alimento, composto por uma única fórmula e por alimentos processados, combinados a conservantes (na maioria dos casos BHT e BHA, considerados cancerígenos pela International Agency for Research on Cancer), corantes, transgênicos e vitaminas sintéticas, podem gerar sérios problemas para a saúde do seu melhor amigo.

Então a minha avó estava certa? Cães e gatos podem comer as sobras de comida de uma casa? Errado!

Pensando no aumento da qualidade de vida dos nossos Pets, surgiu a Alimentação Natural (AN), que não significa dar restos de comida ao seu animal, muito menos utilizar uma receita fixa para alimentar a todos os animais. A AN baseia-se na utilização de ingredientes naturais para formulação de dietas específicas, que atenda às necessidades diárias de cada animal. O alimento oferecido deve ser balanceado, cada grupo alimentar respeitado, sendo proporcional ao porte, idade, hábitos, entre outras particularidades. A AN também prevê a retirada de alguns alimentos da dieta do animal.

Os adeptos da AN já relatam benefícios logo nas primeiras semanas: pelos macios e brilhosos, menos alergias, mais disposição, controle de peso, são só alguns exemplos das vantagens de se optar pela Alimentação Natural.

Agora pense comigo: se a cada dia buscamos tornar nossa própria alimentação mais saudável consumindo alimentos frescos, naturais e variados em prol de nossa saúde e qualidade de vida, por que com os nossos melhores amigos seria diferente?

Ainda tem dúvidas sobre a Alimentação Natural? Envie um e-mail para mv.veronicacouto@yahoo.com.br ou marque uma consulta com a Nutróloga Veterinária Veronica Couto.

Seja fiel a quem te ama!

Alexandre Kühner - Médico Veterinário - CRMV 11.737 RJ

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Prevenção, o melhor remédio!


Como os seres humanos, os animais também precisam de consultas e exames periódicos. 
 A maioria das pessoas não tem o hábito de levar seu melhor amigo regularmente ao veterinário, realizar exames, deixando, muitas vezes, até a vermifugação e as as vacinas atrasadas. Muitos donos só pensam no médico veterinário quando o animal aparenta um sintoma visivelmente grave e aí já pode ser tarde. Diversas doenças, especialmente as crônicas, se iniciam com alterações brandas, tão sutis que passam despercebidas pelos proprietários. Um desconforto gástrico, azia, fraqueza, mal estar, que podem ser sinais iniciais inclusive de doenças mais graves. 
 A Veterinária Dr Fiel acredita que a prevenção é a melhor forma de tratamento e aconselha que para manter seu melhor amigo saudável, são necessários exames de rotina, vacinação ou titulação anual de anticorpos, vermifugação e prevenção contra ectoparasitas, boa alimentação, exercícios físicos regulares e, não menos importante, muitas brincadeiras. Também preconizamos a busca pelas alternativas naturais e a consulta com especialistas, sempre que possível. Marque sua consulta para avaliar a saúde do seu melhor amigo e juntos vamos estabelecer um plano de vida saudável para que ele viva sempre feliz ao seu lado! Seja fiel a quem te ama. 

 Alexandre Kühner - Médico Veterinário - CRMV 11.737 RJ

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Saúde Bucal: o cuidado começa pela boca!

Sabe aquele cheirinho desagradável que, as vezes, seu pet tem na boca? Isso pode ter graves consequências. Raramente,  os donos de animais têm como hábito cuidar da saúde bucal de seus pets. Isso pode ser observado pelo grande número de animais que chegam aqui na Veterinária Dr. Fiel apresentando sintomas de doença periodontal, por exemplo. O sinal clínico que mais chama atenção dos proprietários, é a halitose, aquele mal cheiro, grande parte por conta da falta de observação da boca do animal e da baixa frequência de consultas preventivas.
Alguns sinais incluem: sangramento e inflamação da gengiva; deslocamento, mudança de coloração ou perda de dentes; acúmulo de placas (tártaro), entre outros. Em casos mais graves, podem ocorrer consequências sérias, inclusive em outras áreas do corpo, como a insuficiência renal e a endocardite séptica, condições graves que podem levar o animal ao óbito.
Para prevenção, existem produtos próprios como pastas de dente, antissépticos bucais, ossos e brinquedos. O mais importante é que os proprietários criem o hábito de higienizar a boca do animal, impedindo ou retardando a formação de placas, eliminando o mal cheiro. Quando a doença periodontal está instalada, geralmente, é necessária a intervenção cirúrgica. Nesse caso, o animal pode ter que passar por uma tartarectomia e/ou ter dentes extraídos. Hoje, a odontologia veterinária é uma área em ascensão, e alguns animais chegam a utilizar aparelhos fixos, fazem tratamento de canal e outros procedimentos complexos,  antes realizados apenas em humanos.
Marque uma consulta para avaliar a saúde bucal do seu animal e o direcionaremos para o melhor tratamento.

Alexandre Khuner - Médico Veterinário - CRMV 11.737 RJ

segunda-feira, 2 de maio de 2016

DIROFILARIOSE CANINA

       Hoje falaremos de uma doença que tem assustado muitos donos de cães por aí, não só pelo nome complicado, mas também pelo mal que ela provoca ao nosso melhor amigo, é a dirofilariose canina. Doença causada pela nematódeo Dirofilaria immitis, popularmente conhecida como verme do coração, é transmitida por mosquitos, sendo os gêneros Aedes, Culex, Anopheles e Mansonia os principais vetores. Acomete os mamíferos, principalmente os cães e é classificada como zoonose, doença transmitida dos animais ao humano. A doença é geralmente associada a regiões litorâneas, mas por conta da distribuição ampla dos vetores, principalmente o Aedes aegypti,  vem sendo diagnosticada nos grandes centros urbanos. Cerca de 90 dias após a entrada do parasita no organismo, ele se instala no interior do coração e vasos anexos, principalmente na artéria pulmonar.

       Os principais sintomas são associados a diminuição da função cardíaca, consequência da obstrução parcial ou total da passagem de sangue por esses vasos, dependendo do grau de acometimento e comprometimento da circulação sanguínea. Os mais comuns são: dispnéia (dificuldade para respirar), tosse, perda de peso, ascite (acumulo de liquido na cavidade abdominal). Outros órgãos podem ser afetados, como consequência do comprometimento do coração.

 O tratamento é longo, a base de antibióticos, medicamentos de suporte, e podem ser utilizadas técnicas terapêuticas naturais como coadjuvantes do tratamento alopático realizado. Necessita de acompanhamento de médico veterinário cardiologista, que através de exame específico poderá fornecer informações sobre o quadro do animal, além de acompanhar a evolução do tratamento.  Muitas vezes o tratamento pode trazer consequências graves ao animal, como o tromboembolismo, mas não pode ser comparado ao risco de morte da doença não tratada, por exemplo. Mesmo em meio a tantos riscos, a cura é possível e comum graças aos avanços no tratamento da doença.

   O ponto mais importante é a prevenção. Hoje, dispomos no mercado de uma medicação de aplicação anual, como uma vacina, que permite que o animal fique protegido contra a doença, sem relatos de efeitos adversos até o momento.

 A Veterinária Dr Fiel reforça que a prevenção é a melhor forma de manter seu melhor amigo saudável e livre dessa e de outras tantas doenças que podem ser fatais.

Alexandre Khuner - Médico Veterinário - CRMV 11.737 RJ